Teorizar.

Muito bem, pandarilho. Já que o meu estimado amigo se voltou para o enquadramento mundical do que eu tomei por nacional (talvez a minha veia realista tenha vindo à tona), vamos teorizar o contexto actual mundial. Vou portanto tentar avançar com palavras, que como disse anteriormente nada valem, teóricas que expliquem de uma forma pragmática a situação em causa. Creio que concordamos que a situação que me coloca está identificada como África. O que o surpreende é que eu lhe vou dizer que talvez a diferença não seja assim tão grande, clarificando, o nosso país não funciona pois não tem identidade, não nos identificamos com algo que todos sigamos e amamos incondicionalmente somos "um monte de homens livres que nada defende" - falta de sentido de pátria, algo que talvez esteja mais ao nosso alcance do que pode parecer. O caso da fome Africana parte do mesmo problema, isto é, fronteiras traçadas a régua e esquadro, nações divididas em países que nada são ou significam. Nações que se confrotam dentro de um país. Algo incocebível, algo de que nós europeus somos culpados, fomos nós que assim as traçámos. Como o tenho em conta como pessoa inteligente acredito que o meu ponto esteja a começar a tornar-se claro - falta de sentido de pátria. Reconheçam-se as fronteiras das nações que estão presentes no continente Africano e pare-se de impor réguas e esquadros e talvez a ajuda seja maior que imaginamos. Dê-se a uma nação o sentido patriótico e as figuras que sempre lhe foram reconhecidas e talvez as coisas melhorem, talvez as coisas funcionem. Não sou o dono da verdade, mas parece-me lógico.


Cumprimentos.

Zartan.

0 comentários: